sábado, agosto 27, 2011

Um pedido Seguro


"É altura de o governo mudar de opinião, demonstrar alguma sensibilidade social e particularmente poder dar os seus votos no parlamento às propostas do PS e eu espero que o primeiro-ministro ouça este meu apelo e de facto possa fazer uma repartição dos sacrifícios de modo mais equitativo", afirmou António José Seguro.

Depois de um longo tempo em que andou desaparecido e em que o governo aumentou os transportes públicos, alguns em mais de 25% e o IVA da electricidade e gás de 6 para 17 por cento, olha quem se voltou. Soubre os sacrificios impostos aos mais pobres não tinha nada para dizer e escondeu-se para tentar que ninguém se lembrasse dele, mas quando se trata de taxar os mais ricos já quer aparecer na fotografia como simbolo de justiça social. Ele pede, ele apela ao Passos Coelho que tenha compaixão dos mais pobres, mas não pede que substitua nenhuma das medidas tão penalizadoras para os que menos têm pelo dinheiro feito por um imposto que os que mais têm estão dispostos a pagar para tentar evitar a indignação que cresce, todos os dias, sobre o aumento brutal das desigualdades sociais e a revolta que sentem ao ver os especuladores aumentarem os seus lucros em compadrio com o poder político, defendidos pela Justiça e pela vendida comunicação social.
Se acreditarmos que vai ser gente como esta que nos vai safar temos um futuro muito negro.

3 comentários:

  1. O problema que o deixa (in)Seguro é que o homem está de acordo com o plano da troika que foi subscrito pelo seu Partido Xuxalista. Fazer o quê agora? Renegar a herança Sócrates? E arriscar ser o protagonista de um nova caso "casa pia"? É que nos partidos do centrao o líder tem mesmo de agradar ao Capital senão the party is over!

    Afonso Costa

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  2. Dizer o quê?.Ele está de acordo com estas politicas da roubalheira aos pobres,para encher ainda mais os bolsos dos capitalistas.E como não sabe, onde isto pode descambar e se eventualmente lhe acabarem o tacho na politica,onde ele terá que arranjar outro tacho.É o calculismo dos parasitas,que só sabem papaguiar e o Inseguro Xuxa é um dos muitos que se enquadram,neste perfil e a quem os Portugueses pagam.Mas enquanto a maioria fizer da vida e do voto, nas campanhas eleitorais um arraial saloio,estas situações vão continuar.

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  3. A terra foi repartida entre os homens para garantir a segurança da sua vida, exposta à penúria e ameaçada pela violência. A apropriação dos bens é legítima, para garantir a liberdade e a dignidade das pessoas, e para ajudar cada qual a obviar às suas necessidades fundamentais e às necessidades daqueles que tem a seu cargo. Tal apropriação deve permitir que se manifeste a solidariedade natural entre os homens.

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