segunda-feira, março 16, 2009

Prepotências e mentiras

Mentiroso

José Sócrates, depois de ter sido confrontado com a manifestação da CGTP-IN de ontem, em Lisboa, que os sindicatos dizem ter contado com a participação de cerca de 200 mil pessoas. "Não quero discutir o número de participantes, até porque o número não é argumento. Lamento mas discordo dos dirigentes sindicais que organizam manifestações desse tipo, porque não é solução para nenhum dos problemas", começou por reagir José Sócrates.
"Lamento que nessas manifestações não existam argumentos, mas apenas acusações e insultos. Lamento que organizações sindicais se limitem ao insulto e ao insulto pessoal, chamando-me mentiroso. Há quatro anos que não fazem outra coisa que não seja chamar mentiroso ao primeiro-ministro. Acho que isso não é um grande argumento a favor das suas teses", frisou.
Sócrates acusou ainda as organizações sindicais de se "deixarem instrumentalizar" na convocação de manifestações contra o Governo "pelo PCP e Bloco de Esquerda". "Isso não é positivo, porque acho que as organizações sindicais devem fazer manifestações para defender os interesses dos seus associados e não para defender os interesses de partidos que vão concorrer a eleições dentro de seis meses", afirmou o primeiro-ministro.
in Publico


Nestas afirmações começo por não entender porque não quer o Engenheiro discutir o número de participantes. É fantástico que ninguém o faça porque eu que lá estive tenho muitas dúvidas nesse número. Estranho esta “benesse” que tem sido dada às manifestações da CGTP e, para não dizer pior, só mostra a pouca importância que lhe dão e sobretudo a irrelevância dos resultados que dai se retira. Vale pelo menos o ver que o Engenheiro se irrita por o chamarem de mentiroso, dando-nos ainda mais força e vontade de lhe chamar, mentiroso, mentiroso, mentiroso. Chamo e chamo com a consciência que é isso mesmo que ele é, um mentiroso. Pode não ser um bom argumento mas não deixa de ser uma verdade. Ele é mentiroso.
Quanto ao facto de nos sindicatos haver muita gente do PCP e do BE e se manifestarem contra as politicas de um mentiroso é naturalíssimo. O mentiroso nunca aceitou sequer pensar em não fazer exactamente aquilo que pensou sem ligar a opiniões vinda de ninguém. Perante a prepotência que se pode fazer que não a revolta. Por mim tudo e todos que defenderem um voto de esquerda contra um mentiroso têm o meu apoio.

9 comentários:

  1. Ele é uma personagem do "second life"com aspirações a imperador.
    É um mentiroso compulsivo e como tal é tão dificil admitir.

    Beijokas

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  2. Sinceramente...quem é que de boa fé chama mentiroso ao nosso primeiro-ministro?!!Ele até está preocupado com a nossa saúde!! Fumar já não se pode em quase nenhum lado...vão cortar o sal no pão...não tarda nada, doces só mesmo com adoçante e vinho só se for sem alcóol! Porra!! Com tanto corte em coisas que fazem mal (mas sabem bem), quando é que correm com os políticos??!!...é que nos são mais prejudiciais do que o tabaco, o sal ou o alcool...

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  3. Sócrates nã é mentiroso. Que necessidade tem ele de mentir?

    Se:
    - O canudo é fixe mas não parece;
    - Os projectos são dele mas não parecem de um técnico qualificado;
    - O Freeport ter acontecido sob a sua batuta e o tio mais o primo por coincidencia estarem também envolvidos;
    - A mãezinha fazer bons negócios com imobiliário...
    Acho que ele é, coitado, um azarado, tanto que até o faz parecer mentiroso, né?

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  4. O Sócretino é mestre na oratória e retórica.Manipula, distorce e mente sempre e quando lhe apetece. É assim com todos aqueles que nos governam há décadas.
    Infelizmente enganam ainda muita gente.E enganam tanto mais quanto mais perto se está de eleições e sem qualquer vergonha na cara.
    Em Portugal ainda teremos este fado durante muitos e bons anos...

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  5. Paremos de chamar mentiroso ao sr. primeiro, o homem já está farto e vacinado (já criou anticorpos!), cum caraças! Agora, vamos chamar-lhe trafulha e vigarista.

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  6. Disse hoje, num congresso de sindicalistas do PS da UGT, que os sindicatos devem ser independentes dos partidos!Isto não é abusar da nossa inteligência? Congresso de sindicalistas do PS independentes dos partidos?!
    Eu nunca vi - e ai se houvesse! - Jerónimo de Sousa a discursar num Congresso de Sindicalistas do PC!...
    Um abraço mentiroso

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  7. Oi cara !

    Pela prosa estás desesperado, mê irmão !
    Os mê irmãos gostam de trabalho fino, não trabalhoso e muita chapa.
    O Sócrates é fixe pra nós, ouviu ?
    nós temos trabalho aqui e violência tá legal.

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  8. -Se ele o ingenheiru não se importa com os números se os números não são argumento e com certeza que não são! Até ao dia em que eles os números se imponham por si só. Então porque está tão incomodado como os manifestantes que foram instrumentalizados pelos partidos que concorrem a eleições. Então sr. ingenheiro de canudo ao fim de semana - Os números importam ou não?

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  9. O medo da luta dos trabalhadores organizados continua a estimular as declarações e os escritos dos propagandistas do Governo e da sua política.
    Daí a fortíssima ofensiva em curso contra a CGTP e contra o PCP, na sequência da histórica manifestação do dia 13.
    Que aquilo lhes meteu medo, não há dúvida. Daí o ataque às causas desse medo: a existência de sindicatos de classe e de um partido de classe, que não desistem de lutar pela defesa dos interesses e dos direitos dos trabalhadores.

    Hoje, em entrevista ao Diário Económico, o presidente do Conselho Económico e Social, Bruto da Costa, comenta assim a manifestação: «O que vemos é que os trabalhadores que estão associados a uma central estão mobilizados e mobilizáveis. E os trabalhadores ligados a outra central não estão.»
    Aqui chegado, esperava eu que o entrevistado se pronunciasse sobre as razões que levam a situações tão díspares numa e na outra central, ou seja: por que é que os trabalhadores filiados na CGTP-IN estão, e os filiados na UGT não estão, «mobilizados e mobilizáveis» para lutarem pelos seus interesses?
    Mas o ilustre presidente não foi por aí. Obviamente porque não lhe convinha ter que tirar a conclusão óbvia: porque a CGTP é a central dos trabalhadores e a UGT é a central da política de direita ao serviço do grande capital.
    Por isso, desviando o seu raciocínio da conclusão óbvia, o homem raciocinou assim: «Portanto não há uma posição geral dos trabalhadores».
    Ou seja, como por palavras dele explicou: uns estão e outros não estão mobilizados, isto é uma carga de trabalhos, o melhor é que as próximas eleições dêem a maioria absoluta ao Governo dos desmobilizados...

    E levando a tarefa até ao fim, lá avançou com a conclusão da moda - «A filiação partidária dos dirigentes sindicais descredibiliza os sindicatos».
    Conclusão que,
    1 - disparada deste jeito, só pode ter como alvos os militantes comunistas que são dirigentes sindicais, e
    2 - se faz eco das declarações do Chefe Sócrates em favor de «sindicatos livres de tutelas partidárias».

    E se tivermos em conta que as referidas declarações de Sócrates foram proferidas no congresso da Tendência Socialista da UGT, é fácil de ver que, para esta gente, o vale-tudo continua a ser o único caminho conhecido.

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